Por Mauricio Saraiva, ge/Vida Real — Porto Alegre
Repertório tático pobre, atuações individuais abaixo do esperado e desequilíbrio emocional generalizado, especialmente do protagonista. Este foi o combo do fiasco brasileiro em Cuiabá no empate contra a frágil e organizada Venezuela.
Nem tratei da prática recorrente da CBF de preços exorbitantes cobrados da torcida local. O empate foi justo; a proposta venezuelana, considerando seus limites, restou melhor do que a brasileira.
A insistência de jogar só por um lado, a lentidão da troca de passes, a horizontalidade deste rodar a bola ineficaz e a desconcentração de Neymar impressionaram negativamente. Aliás, impressionou também a irresponsabilidade do camisa 10 brasileiro.
Pendurado no cartão amarelo, falou com o juiz o tempo todo, mesmo que a braçadeira não lhe pertença mais. O Brasil só terá Neymar em Montevideo porque o árbitro tomou a decisão de não lhe apresentar o amarelo como Neymar parecia pedir.
O Brasil não compromete em nada sua trajetória de classificação para 2026 com este empate ridículo. Mas assusta pela produção.
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