Ceni cita Ganso, Veiga e Arrascaeta ao fazer elogios a Cauly: “Ele é diferente”

Treinador diz que camisa 8 é peça fundamental para o Bahia e aproveita para exaltar coletivo.

Por Tiago Lemos/ge — Salvador

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia venceu três jogos seguidos no Campeonato Brasileiro justamente após o retorno de Cauly ao time titular. Desfalque do Tricolor por quatro partidas por causa de lesão no joelho, o meia não teve um substituto à altura e fez falta ao setor ofensivo. Em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0 sobre o Fortaleza, o técnico Rogério Ceni comparou o camisa 8 a atletas como Ganso, do Fluminense, Raphael Veiga, do Palmeiras e Arrascaeta, do Flamengo, por pensar à frente, além de exaltar o coletivo do Esquadrão.

“Posso te dizer que ele é diferente, tecnicamente pensa coisas que não são todos que têm essa capacidade”, iniciou Ceni.

De acordo com o treinador do Bahia, Cauly tem a capacidade de pensar em várias jogadas ao mesmo tempo para tomar a melhor decisão nos lances. Foi por essa capacidade que ele fez a comparação com outros camisas 10 do futebol brasileiro.

Lembro quando eu falava do Ganso. Quando eu era goleiro pensava sempre em duas jogadas, na primeira e no próximo passe. Cauly pensa em quatro, é diferente. Arrascaeta pensa em quatro, Veiga pensa em quatro, Ganso em três, quatro, cinco jogadas à frente”.

— Rogério Ceni, sobre Cauly

O treinador do Bahia também destacou a capacidade de condução de bola do camisa 8, mas não deixou de exaltar o jogo coletivo da equipe, que também é fundamental para Cauly ter a melhor performance em campo. A união do grupo também foi destacada por Ceni.

  • Tem essa velocidade, acelera bem nos contra-ataques, condução com bola próxima do corpo, e um parceiro como Biel, Ademir, do lado, para distribuir jogo. É uma peça fundamental, é inegável, claro que ajuda, mas depende muito da parceria com os outros. Everaldo foi fundamental, Yago, Thaciano. Há uma parceria muito grande entre todos, amizade. Como ser humano, esse grupo é muito legal de trabalhar, pessoas boas, do bem, que gostam de trabalhar. Nunca tive problema de vestiário com gente que gosta de trabalhar, e esse grupo gosta de trabalhar – explicou o comandante do Bahia.

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